É comum
observarmos no alto de residências e edifícios as Antenas Parabólicas, que
captam ondas eletromagnéticas que são enviadas por satélites em órbita ao redor
da terra. Isto somente é possível devido à propriedade da parábola de refletir
o conjunto de raios recebidos em um único ponto (o foco da parábola). Neste
ponto encontra-se posicionado o receptor de ondas, que enviará o sinal recebido
para um conversor que as decodificará e enviará para o receptor de televisão.
Os aparelhos de radar operam de forma semelhante às antenas parabólicas,
recebendo o eco de pulsos eletromagnéticos.
Delta | A parábola no plano cartesiano | a>0 concavidade (boca) para cima | a<0 concavidade (boca) para baixo |
---|---|---|---|
D > 0 | Corta o eixo horizontal em 2 pontos | ||
D = 0 | Toca em 1 ponto do eixo horizontal | ||
D < 0 | Não corta o eixo horizontal |
A antena parabólica tem
este formato pois o sinal vem do satélite, e como ele viaja uma distância muito
grande antes de chegar à antena, podemos supor que ele entra nela paralelo, e
quando refletido, ele converge para o centro ótico do espelho, que é justamente
onde fica o aparelho de detecção (pode perceber).
Na antena parabólica, os raios saem do satélite e chegam no
espelho paralelos, e saem convergentes, chegando ao receptor. No refletor de
dentista os raios saem do dente (raios de luz), entram no espelho e saem
paralelos. A trajetória do raio é invertida.